terça-feira, dezembro 30, 2008

Para o ano é que vou...

Curioso... começo a matutar sobre o assunto: "para o ano"... é que vou deixar de fumar... é que vou mudar a minha atitude... é que vou libertar-me desta paixão... é que vou para o ginásio... é que vou...

Interrogo-me, porquê para o ano?!
Porquê esperar mais?!
Será que "hoje" não é motivo suficiente para optar por esse caminho?!
Haverá melhor pretexto que mudar hoje, evitando para "amanhã" essa tão desejada mudança?!

Receio que essa ambição "para o ano é que vou..." seja algo tão fugaz que não passe de um item na lista "o que quero concretizar em 2009", ou não vá além de palavras proferidas num tom de "eu sei que não estou correcto, domino-me a mim mesmo, e o meu auto-controlo permite-me afirmar que para o ano será diferente!"

Seria tudo tão mais simples se, pura e simplesmente, partíssemos para a acção "agora" em vez de proclamar o "amanhã".

Não entrando em contradição, sei que o ser humano é um bicho que precisa de motivações, precisa ouvir e repetir, como forma de interiorizar que a mudança não "morde"... e que muitas vezes, essa alteração só nos torna melhores pessoas.

Mesmo assim, apesar deste meu discurso parecer uma crítica, eu própria admito que "para o ano é que vou..." ...

terça-feira, dezembro 23, 2008

Feliz Natal !!!


*A nOsSa eStrElinHa*



















Infinito . Onde é possível imaginar o sonho, delinear o mágico e perspectivar a fantasia.

Luar . Influência que nos motiva a pular limites e encontrar dentro de nós mesmos uma força inimaginável, capaz de nos levar além.

Estrela . Estado físico do compromisso estabelecido entre a essência de cada ser e a vontade de conseguir.

Eis que se impõe a questão: porque tem tantas estrelas o céu?

...Porque todos nós sonhamos, vencemos obstáculos internos e projectamos no nosso íntimo a crença na essência que nos move.

Assim, resta-nos olhar o céu e saber encontrar *A nOsSa eStrElinHa*.

domingo, dezembro 21, 2008

Espontaneidade...

Entre conversas vãs, eis que entra de rompante o tema da espontaneidade do ser.

Orgulhosa, afirma-se espontânea. Não deve satisfações a ninguém e pode, sempre que lhe apetece, decidir ir por aqui ou por ali, fazer isto ou aquilo.

Não obstante deste pensamento, frente a frente, alguém lhe diz que ela não é espontânea!

A liberdade que tanto afirma, a independência que impõe em tudo o que faz, nada mais é do que uma forma que encontrou de conseguir controlar tudo, de tal forma que ninguém lhe consegue derrubar esse controlo.

Pois se dissertarmos bem sobre a questão, reparem: o facto de ser autónoma só lhe confere a possibilidade de controlar sem ser contrariada, sem a mínima hipótese de surgirem imprevistos. O que ela afirma ser espontaneidade não passa do acto de controlar na sua plenitude.

Ela ficou a pensar no assunto.

Por fim, acabou por sorrir e concluir: és capaz de ter razão!

quinta-feira, dezembro 18, 2008

terça-feira, dezembro 16, 2008

terça-feira, dezembro 09, 2008

Saber ser imperfeita!


Que mania esta a dela de ser tão... adepta dos pormenores!

Provavelmente é desta veia tão perfeccionista que surge toda a imperfeição que há dentro dela!

Raios da miúda... sensível ao tom, frágil quanto ao olhar e obcecada pelos detalhes da palavra...

...Mas se ainda fosse só uma questão de comunicação, poder-se-ia dizer que tem a mania que desconstrói o todo por partes e consegue fazer das mesmas partes um todo maior, muito mais que o todo!

Se assim fosse, resumir-se-ia tudo a uma questão de filosofia barata, da sua espécie de sabedoria intelectual, acumulada com a experiência dos anos...mas não!

Impõe em tudo o que faz um grau de excelência que quando fracassa, é como que um sismo de magnitude brutal, em que o chão lhe foge. Decide sempre resumir-se à sua insignificância, e enquadrar-se no meio simples a que pertence. Julga-se sempre inferior ao que na realidade, mais tarde vem a ponderar e, até sabe que não é, pelo menos desse modo tão enfatizado pelas emoções do momento.

Nunca quis ser o que realmente parece querer... ser perfeita! Por isso mesmo, nesses fragmentos de tempo, em que as placas tectónicas do seu eu decidem oscilar de forma abrupta, pára, observa e decide retirar-se! Isola-se por uns instantes... para mais tarde, com os pés bem assentes em terra firme, reconhecer que exagerou... que não passou de mais um momento que a vida lhe proporcionou para a tornar mais resistente aos obstáculos e com isso, oferecer-lhe mais uma experiência que só a tornará mais sábia de si mesma, conhecedora dos seus limites, ousaria mesmo usar uma expressão sua e dizer que "se depara com os seus pormenores pessoais"! O único problema é que ... é sempre assim!

...nunca aprende a controlar esse génio da perfeição que a domina em tudo o que faz...

Quando é que vais aprender que tudo na vida possui o seu índice de dificuldade, para que lhe saibamos dar o verdadeiro valor?!

Procura o melhor de ti mas não o perfeito que não existe em ti!


...tu até só desejas encontrar algo simples, como é o bem-estar interior da tua mais profunda essência...

domingo, dezembro 07, 2008

I'm yours!

by Jason Mraz

Regressar pela vontade de não deixar esquecer...


... Não deixes de escrever, pois ainda é "isto" que nos liga... alguém me disse um dia.



Talvez tenha sido a sensação que estas palavras me causaram, que me tenha feito pensar que parei com algo tão puro e tão mágico, que foram os instantes que dedicava a partilhar os meus sentimentos, as minhas alegrias, as minhas tristezas, as minhas experiências... em suma, nada mais do que os meus pormenores pessoais.



Como que acordada de um sono profundo, lavei a cara e eis que regresso novamente!



Não vou pedir desculpa pela minha ausência, pois se o silêncio se instalou foi simplesmente porque me encontrava demasiado absorvida pelos pormenores da vida.



No entanto, reconheço que não pode haver falta de tempo para dar continuidade ao registo de momentos únicos, como até aqui tinha vindo a ser feito!



Voltei...

Obrigada por me terem acordado!

terça-feira, maio 27, 2008

Eis que impera amanhecer, mais uma vez!


A vida tem destas voltas estranhas,
que te confundem nas suas manhas.
Faz-te tantas vezes perder o norte e a razão
e crava as garras no teu coração.

Não pede desculpa, nao pára pra ver,
confunde o teus sonhos até te perder.
Faz-te tantas vezes sentir o dono do mundo
e de repente deixa-te só.

A vida tem destas voltas estranhas,
onde te prendes e te emaranhas.
Faz-te tantas vezes rodar como um pião
e crava as garras no teu coração.

Mas depois, pra te consolar,
dá-te o céu e as estrelas, o calor e o mar.
Faz-te sonhar e faz-te morrer, mas deixa-te sempre mais uma vez
sarar as feridas e amanhecer.

Lamber as lágrimas, sarar as feridas
e amanhecer.


by Susana Felix

domingo, abril 20, 2008

domingo, abril 06, 2008

Decidi, vamos ser dois cá em casa!

Eu e ele! Apresento-vos o Pechão...

terça-feira, abril 01, 2008

Aquilo que precisava de "despejar" há meses...


Ainda em Quarteira… A caminho de casa não havia pedra da calçada que não me fizesse recordar instantes que passámos juntos.

A árvore onde fiz inversão de marcha para voltar a estar contigo.

A esplanada entre as árvores e o mar.

O virar a esquina para ir para casa e cruzar o café que uma noite fomos.

O estacionamento onde gostava de ver o teu carro parado, por o que isso significava.

O varandim onde víamos o pôr-do-sol.

Os fins de tarde na areia da praia.

O ver o mar da minha janela.

As tardes em que bebíamos chá no meu sofá.

O fondue de chocolate.

Os banhos pela manhã.

O ver-te vestir e dar o nó da gravata.

O saber-te sempre lá comigo naqueles dias.

O dizer-te adeus da janela.

As conversas dentro do carro à porta de casa.

As sextas-feiras.

A música.

A fotografia.

Os filmes.

Aquela noite em que me vieste visitar por escassos instantes no fim da rua.

O domingo que me surpreendeste com o toque da campainha e um beijo.

O ambientador de maçã e canela, fechar os olhos e sentir o teu cheiro e o teu calor.

E agora? Pensas que por já não passar por lá não me recordo?

E se te disser que a luz, a simples luz do entardecer, os dias longos, a brisa quente, o Sol e qualquer onda do mar me lembram as nossas tardes… os nossos momentos.

Pois é, isto que acabei de dizer acontece todos os dias em qualquer lugar… Logo...

Qualquer outro sítio onde vá…estás lá. Não só pelo que acabei de dizer mas porque “nós” estivemos lá. Levei-te aos meus sítios. Tu levaste-me aos teus.

Há dias que sou feliz pelo que tivemos. Nesses dias sinto que é e será sempre parte do que somos. Estaremos sempre ligados. Somos mais realizados e pessoas mais felizes porque amámos e o que vivemos faz de nós pessoas melhores. Apesar de tudo…

Outros dias sinto uma revolta dentro de mim, e preciso de te erradicar da minha vida, porque vieste e ficaste de tal forma que por vezes parece que nunca vais sair.

És como uma espécie de maldição. Gosto de gostar de ti. Mas odeio senti-lo, porque…

Na hora da despedida.


Tinha um sonho e foi atrás dele.

Lutou para reunir as condições necessárias, e certo dia concretizou-o.

Saiu da cidade onde nasceu, onde cresceu, onde estudou, onde sempre tinha vivido, onde se tornou a pessoa frágil mas simultaneamente decidida.

Partiu para o mundo que desejara.

Quarteira foi desde finais de Dezembro de 2007 a meados do mês de Março de 2008 o seu porto de abrigo.

Construiu o seu ninho passo a passo, serena, firme e determinada. Sempre soube para onde queria ir, qual o caminho que queria seguir, qual o rumo que tinha projectado para a sua vida.

Ontem, dia 31 de Março, foi o dia em que foi buscar, à casa que lhe abriu a porta para a vida que realiza a cada dia que passa, as últimas coisas que lhe pertenciam. Ficou nostálgica, sorriu, chorou, mas acima de tudo recordou.

Naqueles escassos instantes em que ali esteve a recolher as suas coisas, cruzou o olhar com cada recanto daquele espaço e reviveu excertos de momentos que ali passou.

Naquele espaço sonhou, desiludiu-se, sorriu, chorou, foi feliz, desesperou, esteve preenchida, sentiu-se sozinha, amou, foi amada, um misto de coisas boas e coisas más. Acima de tudo, Quarteira, aquele espaço, foi cenário de histórias, emoções e de momentos que a fizeram crescer e torná-la na mulher que a cada dia que passa se tem vindo a afirmar.

Tal como há pessoas que passam nas nossas vidas, também há situações, locais e até mesmo casas que nos marcam. Não pelas quatro paredes que as constituem mas pelos instantes que comportam.

2007 foi um ano de mudanças na sua vida.
2008 não parece que vá ficar atrás.

Novos desafios surgem, constantemente, na sua vida.

Apenas duas dúzias de anos passaram e ela parece já ter vivido uma vida cheia de emoções.

O balanço é positivo!

A cada instante que passa sente que a vida lhe sorri, que tem de ser uma pessoa especial, pois apesar de todos os contratempos que por vezes lhe surgem tem feito o seu caminho sempre pela estrada das pessoas realizadas e felizes.

Este foi mais um passo… feliz.

Obrigada a todos que fizeram parte dele.

quinta-feira, março 13, 2008

Dancing with an Half Stranger...

by Elisa

...So I put my arms around you
And I know that I'll be leaving soon...

terça-feira, março 11, 2008

domingo, fevereiro 24, 2008

A gift from Half Stranger!

By Joan as Police Woman

Dreamgirl


Still you’re my best friend
And after a good, good drunk
You and me wake up and make love after a deep sleep
Where I was Dreamin’, I was Dreamin’ of a
Dreamgirl, Dreamgirl, Dreamgirl, Dreamgirl...


By Dave Matthews Band (a gift from Half Stranger)

P.S. I Love You!

One day someone special told me to pay attention, because...
I won't repeat again... I Love You!

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Nó de chocolate.

Já o tenho feito, mas hoje, pela primeira vez, senti que tinha, verdadeiramente, feito o nó da gravata.

Esta foi mais uma conquista!
"Lux Woman independente, até nos nós de gravata..."

Meravigliosa creatura!

Escolher a versão de acordo com o espírito...




By Gianna Nannini

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

A outra face.

A primeira impressão de uma pessoa conta imenso. Não obstante, é arriscado resumir o todo pela parte que nos foi dada a conhecer, por vezes em escassos instantes.

Damos o benefício da dúvida. Porém, certos de que já estamos mais que influenciados pela primeira impressão.

Umas vezes confirmamos expectativas, outras somos surpreendidos. Umas vezes agradáveis surpresas, outras penosas desilusões!

Nesta minha situação em particular, não foram breves os instantes, mas profundos e intensos os momentos. Não foram acasos ou coincidências, mas antes cumplicidades extremas.

De forma poética diria que não foi um achado, foi uma descoberta!

No entanto, as pessoas têm a capacidade de, como dizia inicialmente, nos surpreender...

Tu foste uma muitíssimo agradável surpresa, foi um imenso prazer conhecer-te, mas tem sido uma vertiginosa desilusão ser confrontada com esta tua outra face.

Dou por mim à procura daquele que eu dizia ser o encaixe talhado ao pormenor. Não encontro. Apenas em memórias.

O tempo muda as pessoas. Umas vezes para melhor, outras para pior. Eu não seria arrogante ao ponto de te julgar "para pior", mas com toda a certeza arrisco chamar-te "ilusão".

Ninguém muda do dia para a noite. Se algo semelhante acontece é porque nos representaram uma personagem e nada mais que isso.

Pior que termos estado no teatro sem termos dado conta, só mesmo ter lá ido contemplar a peça na primeira fila, ter chegado ao fim a bater palmas de pé, e a caminho de casa perceber que não se compreendeu rigorosamente nada!

Hoje olhei-te várias vezes e não te encontrei. Estiveste bem à minha frente e nem por um segundo fui capaz de reencontrar aquele com quem me identifico.
Parece-me que o "outro" se esgotou. Resta apenas aquilo que a memória é capaz de reter. Se a lembrança não me atraiçoar, "aquele" que eu conheci será sempre especial.

Já "o" de agora, a cada dia que passa, é uma pessoa com quem não encontro afinidades e me remete para um plano desconhecido, vazio e sem qualquer interesse.

Incrível é como a mesma pessoa pode possuir uma personalidade, atitudes e pensamentos tão díspares.
Era suposto ter encontrado esta tua outra face?

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Pomme & Canelle

De manhã, antes de sair, deixei o ambientador ligado.
Algo que não fazia desde que nos afastámos.
De tarde, quase à noite, quando cheguei, fui recebida por aquele cheiro.
Maçã e canela!
Como uma espécie de abraço, aquele aroma entrou em mim e aconchegou-me a alma.
Senti-te aqui...
Fui transportada para instantes que vivemos.
Desejei estar num deles.
Senti saudades.
Tantas.
Sentados no sofá a beber chá quente. Mergulhados nos escassos minutos que nos pertenciam diariamente.
Abri os olhos e mais uma vez não estás.
Há dias assim, em que me sinto mais nostálgica.
Hoje apetecia-me convidar-te para beber chá em minha casa.

sábado, fevereiro 16, 2008

To build a home.



Oiço a música.
Sinto falta.
Recordo momentos.
Choro.
Tenho saudades.
Mais que do beijo, anseio o abraço, o cheiro, o calor.
Preciso daquele abraço.
Procuro aquele olhar.
Fecho os olhos e encontro-o.
Correm as lágrimas.
O coração está cada vez mais pequeno, mais vazio.
Vagueio pelas lembranças.
Olho à volta e não te encontro.
A música termina.
Regresso ao mundo real.
Não estás.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

O adeus do carro ao lado!


Ontem aconteceu-me algo mágico.

Por vezes achamos que há cenas só de filmes. Mas na verdade acontecem na vida real e comum de qualquer um de nós. Acontece-nos, simplesmente!

Viajava de regresso a casa, enfadada pela distância e "desejando" chegar ao destino, quando à entrada das portagens sou surpreendida por uma criança no carro ao lado, a olhar-me nos olhos e a fazer-me adeus!

Senti uma enorme felicidade por aquele gesto.

Quem me ler pode até julgar que sou tolinha, mas na verdade a sensação de aconchego foi tal que sorri depois de acenar ao garoto e dei comigo a pensar: ganhei o dia!

Esta sensação não é única na vida. Pelo menos comigo já me aconteceu algumas vezes. E sempre que se sucede a vibração é semelhante, uma espécie de realização pessoal por dar valor aos pequenos pormenores da vida. Mais, ser capaz de reconhecer que gestos simples são capazes de nos fazer feliz!

Um conselho, se me permitem: sorriam e acenem sempre que tiverem motivação para tal.

Uma conclusão: vão ser pessoas muito mais felizes!

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

That's how much I love you!

By Rihanna feat Ne-Yo - Hate I Love You

One of these days maybe your magic won’t affect me
And your kiss won’t make me weak
But no one in this world knows me the way you know me
So you’ll probably always have a spell on me...

Chaplin

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Recados pro Orkut

terça-feira, janeiro 22, 2008

My last music... Bubbly

By Colbie Caillat


(...)
I've been asleep for a while now
You tucked me in just like a child now
Cause every time you hold me in your arms
I'm comfortable enough to feel your warmth

It starts in my soul
And i lose all control
When you kiss my nose
The feeling shows
Cause you make me smile
Baby just take your time now
Holding me tight

Wherever, wherever, wherever you go...

quarta-feira, janeiro 09, 2008

These days...

Nunca uma semana custou tanto a passar.

Dias compridos e sempre aquela sensação de que não foram cumpridos.
Sorrisos oprimidos pelas circunstâncias vigentes. Lágrimas proporcionadas pela ausência de consideração e respeito. Momentos infelizes.
Os dias são ocos. E em cada fim de tarde noto a tua ausência.

A obsessão em ocupar o tempo, na ânsia de passar as horas, na excitação do momento em que nos sabíamos juntos, terminou.

Hoje resta a saudade desses instantes.

A fugacidade, que sempre se falou, alcançou o seu extremo máximo e esgotou os nossos momentos.

Ficam as memórias.

A esperança, os sonhos e os projectos findaram.

Fica a nostalgia.

Quebrou-se a magia. Desmoronou-se a solidez da amizade. Esbateram-se as cumplicidades.

Resta a desilusão.

Ao longo dos dias, vou procurando uma maneira de encarar a realidade com a maturidade de quem tirou uma lição e segue com a sensação de vitória, porque viveu e aprendeu, em vez de suspirar para controlar a dor de ter perdido.

"Não é fácil, não pensar em você. É estranho, não te contar meus planos, não te encontrar. Todos os dias de manhã quando tomo o meu café amargo, ainda boto fé de um dia de ter ao meu lado. Na verdade, eu preciso aprender. Onde você anda, onde está você. Toda a vez que eu saio me preparo pra talvez te ver. Na verdade, eu preciso esquecer. Se você quisesse ia ser tão legal, acho que eu seria mais feliz que qualquer mortal! Na verdade eu não consigo esquecer..."

"Ainda lembro o que passou, eu você em qualquer lugar, dizendo 'aonde você for eu vou'. E quando eu perguntei, ouvi você dizer que eu era tudo o que você sempre quis. Mesmo triste eu tava feliz. E acabei acreditando em ilusões. Eu nem pensava em ter que esquecer você. Agora vem você dizer 'amor, eu errei com você'. E só assim pude entender que o grande mal que eu fiz foi a mim mesma. Vem você dizer 'amor, eu não pude evitar'..."

by Marisa Monte

"Está acabando o amor. Você ainda não veio. Não disse, não ligou. Se vem viver comigo. Se me quer como amiga. Se não quer mais me ver. Você vai me esquecer. Você vai me fazer padecer. Está acabando o amor. Você já não me pertence. Eu vejo por aí. Você não está comigo."

"Desse jeito vão saber de nós dois. Dessa nossa vida. Dessa nossa farra. E será uma maldade veloz. Malignas línguas. Nossos corpos não conseguem ter paz. Em uma distância. Nossos olhos são dengosos demais. Que não se consolam, clamam fugazes. Olhos que se entregam. Eu só sei que eu quero você pertinho de mim. Eu quero você dentro de mim. Eu quero você em cima de mim."

"É só isso. Não tem mais jeito. Acabou, boa sorte. Não tenho o que dizer. São só palavras. E o que eu sinto não mudará..."

by Vanessa da Mata

"Tristeza não tem fim, felicidade sim!"

by Tom jobim

domingo, janeiro 06, 2008

A Mentira

"...o peso da mentira na vida das pessoas pode manter-se sempre como uma espécie de chumbos nos pés."
by V.Lobato (my best friend)

terça-feira, janeiro 01, 2008

Balanços & Projectos

É habitual sentirmos, eu pelo menos falo por mim, no início do novo ano, uma força da natureza. Enchemo-nos de garra para começar novos desafios, dar início a coisas que temos deixado para outras núpcias, porque nos falta tempo, coragem, ou uma outra qualquer desculpa que apenas tem procurado minimizar a nossa dissonância cognitiva.

Há quem faça listas com objectivos para o novo ano. Eu não fui tão longe. Apenas me fiquei pelo balanço do ano que passou: cresci, aprendi, melhorei, lutei, venci (e perdi), amei, ri, chorei, vivi, mas sobretudo posso definir 2007 como o ano da mudança! Tornei-me independente. Alcancei o sonho de viver na região que sonhava. Tive o primeiro emprego. Progredi e abracei um novo desafio profissional. Perdi pessoas. Conheci pessoas. Confrontei-me com novas realidades, emoções e sentimentos. Cresci, aprendi, melhorei, lutei, venci (e perdi), amei, ri, chorei, vivi...FUI FELIZ!

Para 2008 proponho-me continuar a viver a vida intensamente como a vivi este último ano. Há muitas mudanças projectadas, muitos sonhos esboçados, muita garra para lutar... apenas desejo ter saúde para conseguir concretizar este novo ano da melhor forma! Ah...e amigos. Lutar com o apoio dos que mais nos são especiais confere-nos outro ânimo!

O que quero em 2008?!
Crescer. Aprender. Melhorar. Lutar. Vencer. Amar. Rir. Viver. SER FELIZ!