segunda-feira, setembro 27, 2010

Olhares...

A genuinidade e pureza do olhar é tal que exprime tudo o que nos vai na alma...

Se assim é, porquê fugir?!
Porque não nos encarámos e desviámos o olhar?!

Seja tristeza, mágoa, saudade ou paixão... desejo que, cada vez que nos cruzemos, sejamos capaz de nos olhar, olhos nos olhos...!

Gosto quando a nossa essência se mistura e deixamos fluir quem somos e o que sentimos...
Mesmo que seja simplesmente isso, apenas e só no momento em que trocamos olhares... e não se prolongue pelo instante seguinte... até mesmo que o próprio tempo não consiga contabilizar a duração desse acto...
... mas deixemos acontecer...

Não desviemos o nosso olhar...
Não digamos nada...
... e deixemo-nos guiar pela energia que nos atrai...

domingo, setembro 26, 2010

Yo no se mañana!



Yo no se si tu, no se si yo
Seguirimos siendo como hoy
No se si despues de amanecer, vamos a sentir la misma sed
Para que pensar y suponer, no preguntes cosas que no se... yo no se

No se donde vamos a parar, eso ya la piel nos lo dira
Para que jurar y prometer algo que no esta en nuestro poder
Yo no se lo que es eterno, no me pidas algo que es del tiempo

Yo no se mañana,
Si estaremos juntos, si se acaba el mundo
Yo no se si soy para ti, si seras para mi
Si lleguemos a amarnos o odioarnos

Yo no se mañana
Quien va a estar aqui
De un cafe pasamos al sofa, de un boton a todo lo demas
No pusimos reglas ni reloj, aqui estamos solos tu y yo

Todo lo que ves es lo que soy, no me pidas mas de lo que doy

Yo no se mañana
Quien va a estar aqui
Esta vida es igual que un libro
Cada pagina es, un dia vivido

No tratemos de correr antes de andar
Esta noche estamos vivos
Solo este momento es realidad

Esta vida es una ruleta que tira sin parar
Yo no se si tu, yo no se si yo, como sera el final

Yo no se mañana
Puede ser peor, o puede ser mejor

Yo no se mañana
Deja que el corazon decida vida mia lo que sentimos
Mañana... yo no se
Ahora lo que vivimos es algo realmente lindo,
Quien puede saber lo que pasara mañana no hay nada escrito

Estamos solo tu y yo
Y los momentos hay que vivirlos... hay que vivirlos...

sábado, setembro 25, 2010

O som da paixão...

... ou será da tristeza?!

sexta-feira, setembro 24, 2010

Ah! Calúnias, calúnias...

"Mesmo sendo casto como gelo e puro como a neve, ninguém está livre da calúnia. (...) Pois... a calúnia vive por transmissão, alojada para sempre onde encontra terreno."
(William Shakespeare)


...terrenos movediços esses em que caminham os seres humanos, que permitem espaço para que a calunia se instale, não?

Por vezes a mente humana consegue ser tão criativa, que consegue divagar numa imensidão de calúnias, de tal forma que mergulha profundamente nelas e torna-as a sua verdade...

Urge trazer à tona a verdade, e nada mais que a verdade!

A imagem que se deixa perante terceiros pode assustar o ego de cada um de nós, mas na realidade pouco importa...desde que os visados tenham a consciência tranquila... porque isso sim, é o mais relevante. Acima de tudo a consciência tranquila e as calúnias esclarecidas entre as partes envolvidas...
... e a paz regressa ao seu lugar, ao coração dos que foram injuriados e tudo termina bem...

Mas nem sempre é fácil enfrentar os factos e constatar a verdade...
Não percebo se pela inércia do próprio homem, se pelas vicissitudes do nosso quotidiano, se pela força motriz da mente humana, nem sempre parece exequível dar-se espaço para que a verdade tenha força para emergir... é preciso reunir a pureza do ser, à generosidade da alma e deixar acontecer o momento em que tudo se pode esclarecer... e para isso basta crer!
"Faz mais quem quer do que quem pode..."

...há tristezas que se instalam por mal entendidos, como pedras que permanecem no nosso caminho, impedido que o nosso percurso seja sereno...

Para se conhecer a verdade e aniquilar a calúnia, basta o instante em que, olhos nos olhos, duas almas se cruzam e deixam fluir a sua essência...

A paz de espírito só é possível quando a verdade é posta em cima da mesa... porque contra factos não há argumentos!
O problema do ser humano é a incerteza e a expectativa...

A calúnia não nasce em vão... parte de um embrião que fundamenta as razões para levantar a questão, impor a situação e gerar "confusão"... e eu sou totalmente adepta do dialogo, do esclarecimento dos factos, porque não gosto de viver na mentira, na ilusão nem na dúvida! Muito menos gosto de dar espaço a mal entendidos...

Acima de tudo a verdade!
Só assim é possível viver em paz...

quarta-feira, setembro 22, 2010

Tudo tem o seu final...

Em cada regresso a casas há uma parte minha que deixo contigo e há algo teu que trago em mim...


Não quero entender.

Só quero ser.

Deixo de lado o que possa parecer e guardo em mim cada instante vivido contigo... onde nada mais há que a união de dois corpos... mas se assim é, é porque nada mais nos estava destinado...


A caminhada continua... e o lugar especial será sempre de quem lhe pertence... por mais luas, ou mesmo estrelas, que passeam no noso céu, possam conspirar sobre as nossas vias, existem emoções, sentimentos e recordações inesquecíveis...

... para sempre! :)

quarta-feira, setembro 08, 2010

These days...

Estes dias...

Não têm de ser tristes, mas deixam-me a alma mais nostálgica...

Dias em que o Sol já demora a surgir e o vento se faz sentir ao longo do dia, com maior incidência na hora em que regresso a casa...

São dias de paz, onde sem darmos conta vamos abandonando as loucuras do Verão intenso que se viveu...

Não são dias concretos. Não sãos dias completos.

São dias abstractos em que o calor se mistura com a brisa e o sol com as nuvens...

São dias diferentes do que vivemos nos últimos tempos...

São dias que nos deixam saudade de momentos que vivemos...

São dias que nos deixam ansiosos por instantes que hão-de vir...

... estes dias, estes dias...!