O tango é uma música de origem negra.
Primeiro era uma música profana, “com um ritmo bárbaro”, executada por tambores, atabaques e outros instrumentos membranófonos, acompanhada por um bater constante com as palmas das mãos e por um canto sincopado. A dança era sincrônica, frenética, quase acto sexual. Eram os “candombles” dos negros de Buenos Aires, entre o meado e o fim do século XVIII, e também de Montevidéu, quando eram eleitos os reis e rainhas das várias “nações” (etnias) negras.
Depois, como resultado do sincretismo de culturas africanas e europeias, houve uma espécie de abrandamento da música, do ritmo e da dança, o que resultou em uma ladainha, um embalo, quase música cristã: era a forma dos negros, escravos e libertos, participarem na procissão de “Corpus Christi”.
Depois houve uma outra transformação, de volta às origens africanas, agora uma procissão dançante, não religiosa, “os tambores”, que eram realizados todos os domingos e feriados. Era a festa dos negros de Buenos Aires, que durava de meio dia até altas horas da noite, na Praça da Vitória, à qual compareciam o Ditador Rosas, sua família e altos funcionários do governo.
Com a grande emigração de europeus, a música e dança foi como que “contaminada” por outros géneros musicais, tais como a “habanera” e a “milonga”. A fusão dos tambores com a habanera, com a milonga e com ritmos de origem europeia, resultou num som mestiço, num ritmo menos sexual mas ainda sensual.
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Agradecimentos: Pelas dicas para conseguir publicar este vídeo, obrigada Peter Pan!
1 comentário:
u welcome ;) belo post
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