sexta-feira, setembro 24, 2010

Ah! Calúnias, calúnias...

"Mesmo sendo casto como gelo e puro como a neve, ninguém está livre da calúnia. (...) Pois... a calúnia vive por transmissão, alojada para sempre onde encontra terreno."
(William Shakespeare)


...terrenos movediços esses em que caminham os seres humanos, que permitem espaço para que a calunia se instale, não?

Por vezes a mente humana consegue ser tão criativa, que consegue divagar numa imensidão de calúnias, de tal forma que mergulha profundamente nelas e torna-as a sua verdade...

Urge trazer à tona a verdade, e nada mais que a verdade!

A imagem que se deixa perante terceiros pode assustar o ego de cada um de nós, mas na realidade pouco importa...desde que os visados tenham a consciência tranquila... porque isso sim, é o mais relevante. Acima de tudo a consciência tranquila e as calúnias esclarecidas entre as partes envolvidas...
... e a paz regressa ao seu lugar, ao coração dos que foram injuriados e tudo termina bem...

Mas nem sempre é fácil enfrentar os factos e constatar a verdade...
Não percebo se pela inércia do próprio homem, se pelas vicissitudes do nosso quotidiano, se pela força motriz da mente humana, nem sempre parece exequível dar-se espaço para que a verdade tenha força para emergir... é preciso reunir a pureza do ser, à generosidade da alma e deixar acontecer o momento em que tudo se pode esclarecer... e para isso basta crer!
"Faz mais quem quer do que quem pode..."

...há tristezas que se instalam por mal entendidos, como pedras que permanecem no nosso caminho, impedido que o nosso percurso seja sereno...

Para se conhecer a verdade e aniquilar a calúnia, basta o instante em que, olhos nos olhos, duas almas se cruzam e deixam fluir a sua essência...

A paz de espírito só é possível quando a verdade é posta em cima da mesa... porque contra factos não há argumentos!
O problema do ser humano é a incerteza e a expectativa...

A calúnia não nasce em vão... parte de um embrião que fundamenta as razões para levantar a questão, impor a situação e gerar "confusão"... e eu sou totalmente adepta do dialogo, do esclarecimento dos factos, porque não gosto de viver na mentira, na ilusão nem na dúvida! Muito menos gosto de dar espaço a mal entendidos...

Acima de tudo a verdade!
Só assim é possível viver em paz...

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