terça-feira, fevereiro 10, 2009

Intermitências do saber...

Há momentos em que a confiança sobre o que se sabe é total, não pelas palavras escutadas, mas pelo que nos é dado a entender pelas entrelinhas...

Momentos há em que tudo se torna em dentes-de-leão, em que uma simples brisa deita por terra toda a consistência do que julgávamos e tinhamos como certo!

Adianta avançar e dissertar sobre o saber a que me refiro?! Creio que não. É óbvio...

A sabedoria cabe aos sábios, mas é mais sábio o que sabe ou aquele que sente?!

Não haverá em cada coisa a saber um sentimento de si? Não será esse sentimento de si mais fiel à imagem do que se julga saber, do que o conceito por si só, como índice de significado algum?!

Enfim! Por entre sentimentos e sabedorias, ambas oriundas da experiência da vida, o certo é que "baralhas-me!"...

1 comentário:

Lino Nunes disse...

Para Platão a realidade dividia-se em duas partes. A primeira parte é o mundo dos sentidos, do qual não podemos ter senão um conhecimento aproximado ou imperfeito, já que para tanto fazemos uso de nossos cinco (aproximados e imperfeitos) sentidos. Neste mundo dos sentidos, tudo é mutável e, consequentemente, nada é perene.

A outra parte é o mundo das ideias, do qual podemos chegar a ter um conhecimento seguro, se para tanto fizermos uso de nossa razão.
Nele estão as "imagens padrão", as imagens primordiais, eternas e imutáveis, que encontramos na natureza. As ideias (ou formas) são eternas e imutáveis.

Por isso luxguirl, de acordo com o Platão, tens que encontrar a "ideia" que está por detrás da "forma" que julgas conhecer, e aí talvez tenhas respostas!

Ou então podes seguir a filosofia do famoso filósofo da Praceta Ztrusta, procura as tuas "Life Simple Pleasures" e não percas tempo a tentar explicar o que não tem explicação.

Quanto a mim esse filósofo diz muita coisa acertada, mas às vezes também se baralha um bocadinho, o que me parece ser o caso.